Catequese em Família - 1º Ano

Paróquia da Maia - 2009/2010 (Grupo 09)

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O menino e a Borboleta

por Inês

Olá Papás!
Mais uma vez!
Aqui está a história que lemos na última catequese. É sobre um menino que perdeu a sua melhor amiga. Que tal relê-la com os vossos filhos? Tem um sentido muito importante para nós, amigos de Jesus...



Era uma vez um menino chamado Paulo. Tinha 7 anos, e um olhar cor de avelã que mostrava bem como era o seu coração: um coração bonito, inocente, acima de tudo um coração feliz.

O Paulo tinha uma amiga de quem gostava muito, com quem brincava todos os dias no jardim de sua casa. Era uma amiga um bocadinho diferente das outras: esta, no lugar dos braços e das pernas, tinha umas asas em tons laranja e amarelo. Conseguia chegar ao topo da árvore mais alta do jardim só com o bater das suas asas. Era a borboleta mais bonita que alguma vez vira.

Costumavam brincar às escondidas, mas ela ganhava sempre, porque cabia em qualquer sítio com mais de 3 centímetros. Também jogavam à apanhada ou então dançavam as canções de que o Paulo mais gostava. No fim do dia, sentado na relva verde, segurava-a no seu dedinho e dizia-lhe:

- Gosto muito de ti. Serás para sempre a minha borboleta, a mais bonita de todas.

Um dia, quando chegou ao jardim, não a viu. Primeiro pensou que já devia estar a esconder-se, que já tinha começado a brincadeira. Com um sorriso nos lábios, o Paulo começou a procurar a sua borboleta.

Procurou durante toda a tarde, e quando já achava que ela tinha fugido para longe, por não gostar assim tanto dele, encontrou-a. Estava na base do tronco da árvore mais alta, onde ele se sentara tantas vezes, caída no chão. A sua borboleta tinha morrido.

O Paulo ficou muito triste. Nessa tarde, correu para casa, e passou o tempo todo no seu quarto, a chorar. Nos dias seguintes, voltou ao jardim, para verificar que aquilo não tinha sido um sonho. Não tinha. A sua borboleta tinha mesmo morrido, e ele já não tinha a sua amiga para brincar.

Passado alguns dias, quando o Paulo estava na escola, viu um menino sentado à parte, a chorar. O Paulo era um rapaz muito meigo, e não gostava nada de ver as pessoas tristes. Por isso, foi ter com o menino:

- Como te chamas? – perguntou.

- Pedro – respondeu ele.

- Porque estás a chorar, Pedro?

- Porque não sei jogar à bola, e não tenho ninguém com quem brincar…

O Paulo queria ajudar o Pedro, porque sabia bem o que era não ter amigos para brincar. Então, começou:

- Olha Pedro, vou-te ensinar um jogo. Eu tapo os meus olhos e conto até 10. Enquanto isso, tu vais-te esconder num sítio bem secreto, e eu depois procuro-te. Se conseguires chegar aqui sem eu te encontrar primeiro, ganhas o jogo.

- Boa! Vamos lá!

E começaram a brincar juntos, no recreio da escola. O Pedro era muito bom a encontrar bons esconderijos, e o Paulo divertiu-se como já não divertia há muito tempo. Brincaram também à apanhada e ainda dançaram a canção que tinham aprendido nesse dia na escola.

Quando chegou a casa, o Paulo tinha o seu sorriso nos lábios mais uma vez. E lembrou-se da sua borboleta.

Nesse dia, percebeu que as coisas só morrem se as deixarmos morrer. A sua borboleta já não estava com ele, mas podia manter-se viva, se ele quisesse. Bastava partilhar com outros aquilo que ela lhe ensinara.

O Pedro nunca ia conhecer a borboleta do Paulo. No entanto, foi por causa dela que ganhou um amigo que sabia brincar a tantas coisas.

Ela ficou viva, sim, mas no coração do Paulo. Por causa dela, ele fez um menino feliz. Sempre que o Paulo jogava com o seu novo amigo aqueles jogos, lembrava-se de como tinha sido feliz com a sua amiga, que lhe ensinara tanta coisa, e pensava que enquanto ele fosse criança e soubesse brincar, ela ia viver para sempre.




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O que é que esta história tem a ver com Jesus? - era a pergunta a que os nossos meninos tinham que responder.
Não foi difícil para eles. Neste tempo de Páscoa, já tinham ouvido dizer que com os amigos de Jesus também se passou algo parecido com o que aconteceu ao Paulo.
Jesus morreu há muito tempo. E, na altura, os seus amigos ficaram muito tristes! Tal como o Paulo, que quando perdeu a sua borboleta ficou desolado.
Durante algum tempo, os amigos de Jesus pensaram que tudo aquilo que ele lhes ensinara tinha acabado e que tinham perdido aquele amigo para sempre.
No entanto, quando eles se voltaram a encontrar, e tomavam refeições juntos, recordavam juntos o que Jesus tinha sido para eles, e perceberam que podiam continuar a fazer aquilo que o amigo lhes ensinara. Por exemplo, Jesus costumava partir o pão entre todos, como sinal de partilha, e eles perceberam que se continuassem a partir o pão como ele fazia na altura iriam mantê-lo vivo!
Se olharmos por este prisma, a Ressurreição de Jesus é algo muito bonito, como os nossos meninos foram capazes de reconhecer. Ainda hoje Ele está vivo! Porque muitas pessoas como nós, catequistas, como vocês, pais e como as próprias crianças tentam aprender todos os dias com Jesus a ser pessoas mais felizes.
Porque não relembrarem isto com os vossos filhos? Que, tal como o Paulo soube manter viva a sua borboleta, através do novo amigo, nós também podemos manter Jesus vivo! Basta querermos...

Festa do Acolhimento

por Inês



Olá Papás!

Mais uma vez, impõe-se um pedido desculpas pela demora na actualização do blogue.
De qualquer maneira, o caminho está-se a fazer, e hoje estou aqui para, em nome de todos os catequistas do 1º ano, vos convidar a participar com os vossos filhos na nossa Festa do Acolhimento, que se realizará no dia 20 (e não no dia 6, como estava pensado).

A Eucaristia é uma festa que pertence a todos nós, cristãos, e é um momento privilegiado para dar graças ao Pai. Por isso é que se chama "Eucaristia", que significa "Festa da Gratidão"!
As nossas crianças começaram, no início deste ano, uma caminhada nova, que pretende ajudá-las a crescer na fé, para que se tornem Pessoas livres e apaixonadas pê-lo tal Jesus de Nazaré, que estão a começar a conhecer.
Mas para crescer na fé, precisamos de algo que é essencial e tantas vezes esquecido - de uma comunidade.

A nossa Festa do Acolhimento tem esse mesmo objectivo: fazer com que se sintam parte de uma comunidade que, tal como eles, está a crescer. É ao mesmo tempo o "apresentar" à comunidade os seus novos elementos, para que vejam neles novas sementes, que hão-de dar muito fruto.

Juntem-se a nós!
Vai ser uma festa muito bonita, que só faz sentido se todos estivermos presentes...